Os Problemas são oportunidades para nos fortelecer!!!

Os Problemas são oportunidades para nos fortelecer!!!
Este blog foi inspirado pelos jovens da Caravana Arco Iris, então para facilitar o entendimento do porque de tudo isso, fiz a postagem de algumas psicografias de meu filho Erick Ibelli, e para mostrar que na vida nada acontece por acaso!!! A vida continua e a nossa passagem pela Terra, é apenas uma parte do caminho!!! Irene Ibelli

sábado, 2 de abril de 2011

ALIMENTAÇÃO E A SÍNDROME DA DEPENDÊNCIA DA DROGA

Alimentação e a Síndrome da Dependência da Droga


Dependência química: É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham mais valor.
Usualmente quando se fala em dependência logo imaginamos a dependência química das drogas ilícitas. Mas, a porta de entrada dos comportamentos viciosos que levam á dependência de todo tipo: lícito ou ilícito; costuma ser o hábito alimentar.
Comida: nosso primeiro comportamento vicioso.
Como se inicia?
Os adultos dão um valor tão grande para a comida que as crianças são impedidas de ultrapassar a fase oral, quando todo contato psicológico e afetivo se faz através da boca; esse o motivo de até os dois anos tudo vai á boca. Algumas crianças cujo instinto de preservação é mais aguçado recusam-se a sentir prazer em comer e tornam-se um foco até de desespero para alguns adultos. Menos, mas, ainda hoje se violenta o organismo da criança com estimulantes de apetite.
O adulto é que inicia a criança muito precocemente no vício; quando prepara alimentos para a criança na verdade está preparando para si mesmo; imagina que a criança não vai querer tomar um chá, um suco se não estiver bem docinho.
Na vida contemporânea o vício alimentar tornou-se cada vez mais cruel e perigoso. Diabetes e sobrepeso detonam a qualidade de vida de milhões de pessoas e as maiores vítimas são as crianças e os jovens. As pessoas apenas param para pensar a respeito quando o estrago já está feito na forma de doença; ás vezes de forma irreversível.
Com a Ansiedade em alta, a busca por alimentos que funcionam como droga ansiolítica disparou. Há uma busca desenfreada por alimentos que contenham açúcar, farinha de trigo, chocolate – esses alimentos enquanto estão sendo absorvidos geram um pico de endorfinas (substância que nos traz a sensação de prazer e conforto) – o efeito rebote gera a crise de abstinência.
Crise de abstinência
Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta essas substâncias, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma seqüência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência.
As primeiras 4 horas de abstinência
- Ansiedade, impaciência, inquietude.
As primeiras 8 horas de abstinência
- Ansiedade, procura do alimento droga, coriza, sudorese, fraqueza geral, irritabilidade acima da média, tristeza. Roer unhas é comum – dos mecanismos de TOC roer unhas é melhor do que atacar a geladeira; pois, ao menos não engorda.
As primeiras 12 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga, mesmos sintomas anteriores (mais intensos – parecidos com os da incubação de uma gripe), sensação de calor, frio, dores ósseas e musculares. Mecanismos de TOC podem ser disparados.
As primeiras 18-24 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga; sintomas mais exacerbados. Crises de choro não são raras.
As primeiras 24-36 horas de abstinência
- Ansiedade, procura da droga. Mesmos sintomas anteriores mais insônia.
Evidente que as drogas receitadas ou não apresentam quadros mais intensos e com alguns sintomas diferentes das drogas dietéticas.
Se o leitor é usuário freqüente de remédios e de dieta rica em açúcar doce ou salgado e chocolate.
Faça a experiência.
Experimente provocar uma crise de abstinência do alimento droga; talvez sua tolerância com relação ás pessoas que não conseguem eliminar o vício do álcool, tabaco, soníferos, analgésicos e drogas ilícitas aumente e torne-se até capaz de ajudá-las.
No caso do vício alimentar o agente do tráfico é o adulto; no caso da criança, é muito comum o vô e a vó que ainda usam as guloseimas como forma de suborno afetivo.
Muitas famílias ainda usam a sobremesa como prêmio pelo fato da criança ter comido tudo o que lhe foi colocado no prato.
Os hábitos familiares costumam ser o agente de formação de todos os vícios lícitos ou ilícitos, direta ou indiretamente.
É urgente rever a programação de nosso DNA cultural.
Sabe quais os quatro pozinhos brancos que acabam com a qualidade de vida das pessoas? Sal, açúcar, farinha de trigo e cocaína.
Deles o menos deletério é a cocaína; pois, é cara e não é tanto maluco a fazer uso; já os usuários das outras drogas contam-se aos milhões.
Exercício de força de vontade:
Feche os olhos; imagine aquele alimento delicioso que mais gosta; capriche na mentalização; curta o cheiro; sinta suas glândulas salivares secretando; sua boca salivando; o estômago começa a se contrair deliciosamente…
E aí?
O que aconteceu em seguida?
Tão rápido?
Quem sabe os pais e os i-res-ponsáveis pelas crianças possam ser "responsabilizados" pelas seqüelas dos maus hábitos e até vícios que ajudaram as crianças a se iniciar.
Talvez, num breve futuro, seja até um novo artigo no ECA.
Namastê.
Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico "Mãos estendidas" de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.
* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 01/04/2011
fonte: Eco Debate

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O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
Irene Ibelli

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