ASSIM MERECER.
Luiz Soares das Terras Nordestinas.
São muitas as aventuras
São incontáveis as ruas e vielas
São enfadonhas as cancelas
Nesta estrada sem bravuras.
A simplicidade da composição corpórea
Cada dia me enche de informações
Já não sei quem EU SOU
Nestas paragens das desilusões.
Opiniões, induções e alienações,
São os reflexos ou resultados inesperados
Que através das distrações e distorções
Colocamo-nos no grupo dos dizimados.
Um só corpo para uma só mente
Uma razão materializada
Comandada pelo brotar da semente
Na terra dos divinos acorrentados.
O tempo da indefinição já está concluído
Como árvores frondosas envelhecidas
Que superaram e venceram o tempo ido
Marcado nas suas saliências adormecidas.
De nada adiantou curtir a aparência
De nada adiantou viver na opulência
Sem humildemente saber agradecer
Esquecendo quem nasceu tem que morrer.
O tempo forja a personalidade
Aniquila com a arrogância e a prepotência
Faz despertar a nossa pura consciência
Passaporte para com a nossa espiritualidade.
Ah! Quantas saudades que o tempo descortina
Ah! Quantas verdades há muito esquecidas
Ah! Quanta certeza de um tom que não desafina.
Ah! Quanta gloria em memórias envaidecidas.
Finalmente o regresso do progresso
Um desejo reprimido nas asas da casualidade
Sonhando apressados em voltar à eternidade
Como uma orquestra harmônica de sucesso.
Volta para SER
Se encontrar para PODER
Reviver e QUERER
Voar na vida por bem MERECER.
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